segunda-feira, 2 de agosto de 2010

TG11 - A Internet e a industria do software. Os crimes informáticos.




O crime da pirataria é caracterizado pela distribuição, cópia ou venda de qualquer tipo de mercadoria sem que os envolvidos paguem os direitos autorais que abrangem a sua criação, imagem e outras características inerentes a ela, incluindo o próprio direito ao uso de suas funções.
Os casos mais conhecidos são as cópias de produtos (falsificação), quer pelo uso indevido de marca ou imagem, com infração à legislação que protege a propriedade artística, intelectual, comercial e/ou industrial.
O ato ilícito ocorre nos mais variados produtos: peças de vestuário, calçados, remédios e até os softwares de computador, foco principal deste blog! É fundamental que busquemos entender as causas e conseqüências dessa prática, aprimorando o nosso senso crítico como cidadãos.


Software Proprietário X Software Livre
Software proprietário ou não livre é aquele cuja cópia, redistribuição ou modificação são em alguma medida restritos pelo seu criador ou distribuidor. A expressão foi cunhada em oposição ao conceito de software livre.
Normalmente, a fim de que se possa utilizar, copiar, ter acesso ao código-fonte ou redistribuir, deve-se solicitar permissão ao proprietário, ou pagar para poder fazê-lo: será necessário, portanto, adquirir uma licença, tradicionalmente onerosa, para cada uma destas ações.
Alguns dos mais conhecidos softwares proprietários são o Microsoft Windows, o RealPlayer, o Adobe Photoshop, o Mac OS, o WinZip, algumas versões do UNIX, entre outros.

Leis
O Brasil inclui-se entre os países que possuem legislação específica de proteção à indústria do software. Segundo a Lei nº 9609/98 de 20 de fevereiro de 1998, os programas de computador ficam incluídos no âmbito dos direitos autorais, sendo proibidas a reprodução, a cópia, o aluguel e a utilização de cópias de programas de computador feitas sem a devida autorização do titular dos direitos autorais.
A nova lei prevê ainda, que praticada a pirataria, o Poder Fiscalizador do Estado passa a investigar a sonegação fiscal relacionada à atividade da reprodução ilegal do software, seja para fins comerciais ou não.
Com a nova legislação, o Brasil dá um passo importante rumo ao desenvolvimento, alinhando-se a vários países do mundo que já adotaram esta preocupação referente à reprodução ilegal de programas. A partir de agora, a pirataria de software deverá ser tratada sob uma nova ótica por toda sociedade e, principalmente, pelas empresas. Adotando-se controles rígidos, é possível evitar as duras sanções impostas pela nova lei e não retardar o desenvolvimento e os benefícios adquiridos com o uso de software legal.
Como mencionado acima, a pirataria é relacionada a atos que burlam as leis de direitos autorais. Em praticamente todos os casos, as licenças de softwares não são respeitadas. Elas são disponibilizadas gratuitamente em cópias ilegais pela Internet ou em lojas, que as distribuem em preços bem menores do que as versões pagas.
Os programas, sistemas operacionais e jogos passam por um processo de engenharia reversa, em que o cracker, conhecedor da estrutura desses aplicativos, cria uma maneira de fazê-lo funcionar gratuitamente, o que motiva os usuários a não optarem pelo produto original.

Modalidades de Pirataria
-Falsificação: é a cópia e a comercialização ilegal de software protegido por direitos autorais, com a intenção de imitar o material original. Inclui imitação da embalagem, documentação, etiquetas e das demais informações. Esta prática é sofisticada, mas a menos comum no Brasil.
-Pirataria Individual: Compartilhar programas com amigos e colegas de trabalho também é um problema significativo. Usuários individuais, que fazem cópias não autorizadas, simplesmente não acreditam que possam ser detectados, sobretudo em face do enorme número de pessoas que pratica esse tipo de pirataria.
-Pirataria Corporativa: É a execução de cópias não autorizadas de software para computadores dentro de organizações. Ocorre quando cópias adicionais são feitas por empregados, para uso na corporação (empresas, escolas, repartições públicas, etc), sem a necessária aquisição de novas licenças. Esta é uma das formas de pirataria mais difundidas, sendo responsável por mais da metada das perdas sofridas pela indústria mundial de software. As grandes empresas, geralmente, são mais cuidadosas em relação ao uso legal de software do que companhias de pequeno e médio portes, pois são mais sensíveis ao fato de que a prirataria não só expõe publicamente a empresa, como também a submete ao risco de altas indenizações, pois mesmo poucas cópias ilegais podem significar multas vultosas, além de outras penalidades.
-Pirataria Cliente/Servidor: Quando a empresa passa de um ambiente de usuários isolados, para um ambiente de rede, é comum confiar a instalação e o gerenciamento a consultores ou revendedores. Podem ser instaladas cópias ilegais no servidor, ou mesmo uma cópia original, mas não destinada ao uso em rede e ainda, permitir mais usuários do que a quantidade definida na licença, colocando a empresa em sério risco. Exceder o número permitido de usuários discriminado na licença também se configura como pirataria.
-Pirataria Online: Como o acesso à internet se tornou uma prática comum nos ambientes de trabalho, este tipo de pirataria vem crecendo rapidamente. O software pode ser facilmente transferido e instalado, e mais, anonimamente. (É a mais usada e o problema principal que quero mais focar nesse blog.)

Motivos, Razões?
Se perguntarmos para qualquer pessoa os motivos que a levam a utilizar softwares piratas em seu computador, em quase todos os casos a resposta principal é o preço elevado dos produtos originais. Ao se deparar com as mesmas possibilidades gratuitamente, o usuário é tentado a escolher o pirata.
A Internet em banda larga propicia ainda mais a transferência dos softwares de maneira gratuita, em aplicativos especialmente desenvolvidos para isso. Os compartilhadores P2P, além de programas que fazem uso do sistema torrent, são algumas das opções mais utilizadas na disseminação dos piratas.

Originais de Sucesso
Alguns softwares se mostram tão eficientes em suas versões pagas que levam os usuários a gastarem um pouco mais com suas licenças. Diversos antivírus de alta qualidade são um bom exemplo do caso. Eles resolvem o problema através de um aplicativo que requer o pagamento para manter o seu banco de dados atualizado.
No caso dos jogos, o desenvolvimento de versões para teste de boa qualidade para que o usuário conheça o jogo e decida pela compra, além de possibilidades multiplayer atraentes, como acontece em World of Warcraft, são algumas das melhores opções para contornar o problema da pirataria. Jogos disponibilizados eletronicamente, como acontece no Steam, também poupam os gastos em distribuição e gravação em mídia e barateam os produtos.
Quanto aos sistemas operacionais, a melhor maneira de tornar os softwares mais baratos ainda é vendê-los juntamente com computadores novos, em parcerias com empresas do ramo. O valor do sistema é agregado ao equipamento, e sai bem mais em conta do que se ele precisasse ser adquirido de maneira avulsa.
Outra saída encontrada pelos desenvolvedores é quanto aos aplicativos online, que requerem um cadastro pago para que o usuário tenha acesso às suas funções. A evolução nesse sentido parte para o que é chamado de “cloud computing”, termo que designa um sistema bem mais completo e complexo de aplicativos e soluções online para a computação.

Opinião Final
Acredito como usuário antigo e atual de diversos tipos de programas e jogos, posso dar um exemplo simples da evolução das empresas em obrigar a compra da licença de uso para aquele determinado programa: Jogos! Algo de muito sucesso entre a maioria dos adolescentes atuais! A maioria dos jogos lançados nesse ano de 2010 estão com esse novo termo, o "Cloud Computing"! Temos a possibilidade de crackear alguns, mais nunca ficam totalmente funcionais para liberar para o "jogador pirata", a maioria deles sempre tem algum bug no código principal que incomoda (como emuladores de MMO3 como World of Warcraft para servidores piratas). Ou não podem ser utilizados por não fazer o cadastro no site oficial que exige a atuenticação que muitas vezes é um serial que vêm junto com o produto adiquirido (Dirt2, Blur... etc).
Mais como existem programadores fenomenais, quase tudo pode ser fasificado.
Enfim, bom pra quem adquire de graça, ruim pra quem passou meses, quem sabe anos elaborando aquele software. Agora resta saber em qual lado você, leitor, acharia mais justo... Não somente por conveniência própria, mais uma ponderação imparcial dos "dois lados da moeda".

Se você quer aprender um pouco mais sobre a pirataria no Brasil e no mundo, confira o site da BSA, órgão que representa os principais desenvolvedores de software mundiais.
Em caso de dúvida, consulte a ABES - Associação Brasileira das Empresas de Software, ou ligue para o Telepirata - 0800.110039


Fontes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_proprietário
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pirataria_moderna
http://www.baixaki.com.br/info/2804-debate-pirataria-de-software.htm
http://tudosobreseguranca.com.br/portal/index.php?option=com_content&task=view&id=258&Itemid=140
http://ww1.tavarespericias.com/index.php?option=com_content&view=article&id=48&Itemid=79

[Henrique César Vasconcelos Mendes]

quinta-feira, 22 de julho de 2010

TG10 - Computador e Sociedade



Desde seu surgimento a Internet tem sido utilizada para diversos propósitos diferentes, atualmente, ela se encontra cada vez mais inserida em nossa sociedade fazendo com que sejam bastante discutidos os impactos positivos, que podem ser comodidade, rapidez e qualidade, ao proporcionar a comunicação e interação entre pessoas do mundo inteiro, além de ser utilizada como meio de entretenimento, busca por informações e no comércio, e os negativos,que surgem devido à má utilização da Internet.A informática está presente em vários lugares e está causando mudanças comportamentais nas pessoas e sociedades.

A internet vem sendo desenvolvida para ter mais qualidade e rapidez para facilitar o acesso a diversos arquivos e deve se tornar um instrumento de desenvolvimento social possibilitando a partilha de bens como a memória, a percepção e a imaginação, mas por ela possibilitar acesso rápido e fácil a grandes quantidades de informação, poderá também facilitar o acesso a informações não recomendáveis e mesmo com to esse avanço tecnológico há pessoas que não possuem acesso a essa enorme quantidade de informações fazendo com que haja uma divisão social.

Hoje os pais devem tomar bastante cuidado ao investir em aparato tecnológico e ensinar os seus filhos a usarem, pois é preciso educá-los sobre como usá-lo de maneira responsável, ética e segura e também é dever do educador orientar no uso correto da rede, indicando as conseqüências da utilização inapropriada não só para o indivíduo mas também para a sociedade.Os pais desempenham papel importante na educação, mas podem não saber impor limites ou não ter conhecimento dos perigos que seus filhos correm devido ao uso descontrolado da internet.


Fontes:

http://www.cassao.eti.br/portal/informatica-e-sociedade

http://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo508.shtml

http://ruifms.files.wordpress.com/2009/03/criancas-e-a-internet.jpg


Igor Rodrigues Paiva.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

TG9 - Ética Profissional



É extremamente importante saber diferenciar a Ética da Moral e do Direito. Estas três áreas de conhecimento se distinguem, porém têm grandes vínculos e até mesmo sobreposições.

A Moral estabelece regras que são assumidas pela pessoa, como uma forma de garantir o seu bem-viver. A Moral independe das fronteiras geográficas e garante uma identidade entre pessoas que sequer se conhecem, mas utilizam este mesmo referencial moral comum.

O Direito busca estabelecer o regramento de uma sociedade delimitada pelas fronteiras do Estado. As leis têm uma base territorial, elas valem apenas para aquela área geográfica onde uma determinada população ou seus delegados vivem.

A Ética é o estudo geral do que é bom ou mau, correto ou incorreto, justo ou injusto, adequado ou inadequado. Um dos objetivos da Ética é a busca de justificativas para as regras propostas pela Moral e pelo Direito.

Quando se deveria iniciar a reflexão sobre ética profissional?
Esta reflexão sobre as ações realizadas no exercício de uma profissão deve iniciar bem antes da prática profissional.
A fase da escolha profissional, ainda durante a adolescência muitas vezes, já deve ser permeada por esta reflexão. A escolha por uma profissão é optativa, mas ao escolhê-la, o conjunto de deveres profissionais passa a ser obrigatório. Geralmente, quando você é jovem, escolhe sua carreira sem conhecer o conjunto de deveres que está prestes ao assumir tornando-se parte daquela categoria que escolheu.

Ética Profissional e relações sociais:
O varredor de rua que se preocupa em limpar o canal de escoamento de água da chuva, o auxiliar de almoxarifado que verifica se não há umidade no local destinado para colocar caixas de alimentos, o médico cirurgião que confere as suturas nos tecidos internos antes de completar a cirurgia, a atendente do asilo que se preocupa com a limpeza de uma senhora idosa após ir ao banheiro, o contador que impede uma fraude ou desfalque, ou que não maquia o balanço de uma empresa, o engenheiro que utiliza o material mais indicado para a construção de uma ponte, todos estão agindo de forma eticamente correta em suas profissões, ao fazerem o que não é visto, ao fazerem aquilo que, alguém descobrindo, não saberá quem fez, mas que estão preocupados, mais do que com os deveres profissionais, com a sociedade, independente de receber elogios, faz a coisa certa.

Pode-se falar, também, da deontologia aplicada, caso em que já não se está diante de uma ética normativa, mas sim descritiva e inclusive prescritiva. Tal é o caso da chamada "Deontologia Profissional".
A deontologia se refere ao conjunto de princípios e regras de conduta — os deveres — inerentes a uma determinada profissão Assim, cada profissional está sujeito a uma deontologia própria a regular o exercício de sua profissão, conforme o Código de Ética de sua categoria. Neste caso, é o conjunto codificado das obrigações impostas aos profissionais de uma determinada área, no exercício de sua profissão. São normas estabelecidas pelos próprios profissionais, tendo em vista não exatamente a qualidade moral mas a correção de suas intenções e ações, em relação a direitos, deveres ou princípios, nas relações entre a profissão e a sociedade.

A internet é hoje um veículo indispensável às empresas e instituições. Como todos os veículos que revolucionaram o sistema mundial, existem pontos negativos e positivos em seu uso. Pode acarretar um enriquecimento ou decadência da sociedade, depende do conteúdo que cada indivíduo encontra e se interessa na internet. Por ser um veículo instantâneo, de alcance mundial, descentralizado, interativo, flexível e que movimenta um número surpreendente de pessoas, a Internet vem sofrendo alguns problemas éticos desde o seu aparecimento.
Os problemas mais comuns são os crimes bancários/financeiros, direitos autorais e pirataria. O comportamento criminoso no mundo real é igualmente um comportamento criminoso na internet, as autoridades civis têm o dever e o direito de fomentar as leis existentes em todos os contextos. De certa forma tudo que é falta de ética na vida real pode ser aplicado para a realidade virtual. São necessários novos regulamentos para abordar crimes específicos, praticados na Internet, como a disseminação de vírus de computador, o furto dos dados pessoais e outros semelhantes.

Ética Profissional: Pontos para sua reflexão:
É imprescindível estar sempre bem informado, acompanhando não apenas as mudanças nos conhecimentos técnicos da sua área profissional, mas também nos aspectos legais e normativos. Vá e busque o conhecimento. Muitos processos ético-disciplinares nos conselhos profissionais acontecem por desconhecimento, negligência.
Competência técnica, aprimoramento constante, respeito às pessoas, confidencialidade, privacidade, tolerância, flexibilidade, fidelidade, envolvimento, afetividade, correção de conduta, boas maneiras, relações genuínas com as pessoas, responsabilidade, corresponder à confiança que é depositada em você...
Comportamento eticamente adequado e sucesso continuado são indissociáveis!



[Evandro Teles]




Fontes: http://www.ufrgs.br/bioetica
http://www.isecretarias.com/?p=198
http://pt.wikipedia.org/wiki/Deontologia
http://etica-cav.blogspot.com/

quinta-feira, 8 de julho de 2010



Vários pensadores em diferentes épocas abordaram especificamente assuntos sobre a ÉTICA: Os pré-socráticos, Aristóteles, os Estóicos, os pensadores Cristãos (Patrísticos, escolásticos e nominalistas), Kant, Espinoza, Nietzsche, Paul Tillich etc.

Alguns diferenciam ética e moral de vários modos:
1. Ética é princípio, moral são aspectos de condutas específicas;
2. Ética é permanente, moral é temporal;
3. Ética é universal, moral é cultural;
4. Ética é regra, moral é conduta da regra;
5. Ética é teoria, moral é prática.

Aristóteles é o criador da disciplina filosófica da Ética. Em sua Ética Aristóteles preocupa-se, acima de tudo, com o bem humano. Esse bem, segundo ele, é determinado por dois fatores:
Um fator bastante constante, a natureza humana, que se constitui de uma série de elementos corporais ligados a uma forma dinâmica por ele chamada de alma (psyché, donde se origina o adjetivo psíquico).
Um segundo fator variável, o conjunto de circunstâncias concretas, chamadas pelos gregos de ocasião.

A ética dos estóicos é uma teoria do uso prático da Razão. O ser humano deve viver de acordo com a natureza, segundo os estóicos.

Como muitos outros filósofos, Kant pensava que a moralidade pode resumir-se num princípio fundamental, a partir do qual se derivam todos os nossos deveres e obrigações. Chamou a este princípio «imperativo categórico». Na Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785)

Nietzsche faz uma pesada crítica a uma ética fundada no conhecimento e na unidade. Uma ética como a que nós conhecemos bem e muitas vezes seguimos, seja confundindo com moral, seja com medo do inferno ou dos outros.

"A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta".(VALLS, Álvaro L.M. O que é ética. 7a edição Ed.Brasiliense, 1993, p.7)

-- Mais definições...

Segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, ÉTICA é "o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto".

Ética (do grego ethos, que significa modo de ser, caráter, comportamento) é o ramo da filosofia que busca estudar e indicar o melhor modo de viver no cotidiano e na sociedade. Diferencia-se da moral, pois enquanto esta se fundamenta na obediência a normas, tabus, costumes ou mandamentos culturais, hierárquicos ou religiosos recebidos, a ética, ao contrário, busca fundamentar o bom modo de viver pelo pensamento humano.

Na filosofia clássica, a ética não se resume ao estudo da moral (entendida como "costume", do latim mos, mores), mas a todo o campo do conhecimento que não é abrangido na física, metafísica, estética, na lógica e nem na retórica. Assim, a ética abrangia os campos que atualmente são denominados antropologia, psicologia, sociologia, economia, pedagogia, educação física, dietética e até mesmo política, em suma, campos direta ou indiretamente ligados a maneiras de viver.

Porém, com a crescente profissionalização e especialização do conhecimento que se seguiu à revolução industrial, a maioria dos campos que eram objeto de estudo da filosofia, particularmente da ética, foram estabelecidos como disciplinas científicas independentes. Assim, é comum que atualmente a ética seja definida como "a área da filosofia que se ocupa do estudo das normas morais nas sociedades humanas" e busca explicar e justificar os costumes de um determinado agrupamento humano, bem como fornecer subsídios para a solução de seus dilemas mais comuns. Neste sentido, ética pode ser definida como a ciência que estuda a conduta humana e a moral é a qualidade desta conduta, quando julga-se do ponto de vista do Bem e do Mal.

A ética também não deve ser confundida com a lei, embora com certa frequência a lei tenha como base princípios éticos. Ao contrário do que ocorre com a lei, nenhum indivíduo pode ser compelido, pelo Estado ou por outros indivíduos, a cumprir as normas éticas, nem sofrer qualquer sanção pela desobediência a estas; por outro lado, a lei pode ser omissa quanto a questões abrangidas no escopo da ética.

Modernamente, a maioria das profissões têm o seu próprio código de ética profissional, que é um conjunto de normas de cumprimento obrigatório, derivadas da ética, freqüentemente incorporados à lei pública. Nesses casos, os princípios éticos passam a ter força de lei; note-se que, mesmo nos casos em que esses códigos não estão incorporados à lei, seu estudo tem alta probabilidade de exercer influência, por exemplo, em julgamentos nos quais se discutam fatos relativos à conduta profissional. Ademais, o seu não cumprimento pode resultar em sanções executadas pela sociedade profissional, como censura pública e suspensão temporária ou definitiva do direito de exercer a profissão.

Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ética

http://www.mundodosfilosofos.com.br/vanderlei18.htm

http://pt.shvoong.com/law-and-politics/1711953-%C3%A9tica-em-arist%C3%B3teles/

http://valberto.multiply.com/journal/item/107?&show_interstitial=1&u=%2Fjournal%2Fitem

(Henrique César Vasconcelos Mendes)

quinta-feira, 1 de julho de 2010


Informática na Educação.

Em plena era digital, o computador é um grande aliado na didática do aluno. Seja nas pesquisas escolares, nos cursos a distancia, nos vídeos-aula e etc.

A realidade é que a educação deve acompanhar as mudanças da sociedade. Se hoje em dia muitos têm computador em casa ou mesmo tem acesso a um, a educação (educadores) deve(m) se preocupar em implementá-la como ferramenta de estudo.

Qual a melhor maneira de tornar essa realidade viável e como incentivar o aluno ao aprendizado por meios dessas inúmeras ferramentas que a informática disponibiliza (web quests, blogs, vídeos-aula, vídeo conferencias, enciclopédia on-line, etc.), é tema de discussão no Simpósio Brasileiro de Informática na Educação que é promovido anualmente pela Comissão Especial de Informática na Educação da Sociedade Brasileira de Computação (SBC). O evento tem como objetivo divulgar a produção científica nacional nesta área e proporcionar um ambiente para a troca de experiências e idéias entre profissionais, estudantes e pesquisadores nacionais e estrangeiros que atuam em pesquisa científica e tecnológica em Informática na Educação e áreas correlatas.

Nos laboratórios de informática da escola publica, alunos aprendem a usar sistemas operacionais livres, suas ferramentas e seus usos. Aprender por meio de slides interativos noções de matemática, geografia, ciências. Produzem vídeos e fazem montagens sobre temas do cotidiano. Isso mostra o poder que as mídias digitais têm na abordagem e no aprendizado dos alunos, visto que essas mudanças só trouxeram melhorias para os alunos.

Em outros locais do Brasil, como São Paulo, Minas Gerais, Salvador, escolas tentam copiar métodos de ensino americano, sem, contudo, ter condições de avançar na didática. Com isso, temos que usar as ferramentas que a informática nos dá com muita cautela.


http://gold.br.inter.net/luisinfo/infoeduc.html

http://www.nte-jgs.rct-sc.br/valente.htm

[José Vitor Barroso Pontes.]


quinta-feira, 17 de junho de 2010

TG6 - Informática: a regulamentação profissional





Vários projetos sobre a regulamentação profissional na área de informática tramitam no Senado Federal, existem muitas polêmicas sobre esses projetos, pois a regulamentação depende muito da profissão podendo beneficiar a população se ela for rígida, com base em diploma, ou não.Na área de informática uma regulamentação baseada em diploma pode ser prejudicial aos interesses da sociedade, pois o mercado de trabalho pode selecionar os melhores profissionais independentemente de seus diplomas e que estão de acordo com as suas necessidades.
A atuação de profissionais da área de informática não é restringida em vários países, não seria ruim para o Brasil se ele possibilitasse o livre exercício da profissão na área de informática, pois ele já possui um grande déficit de profissionais dessa área que só tende a crescer por causa do mercado de software e serviços de TI no país que deverá crescer 15% ao ano.Fazendo isso, o país poderia estar possibilitando que um grande avanço na área de informática não deixe de ocorrer, como exemplos temos fatos que ocorreram em outros países, Bill Gates que não terminou seu curso de graduação em Harvard e não poderia ter trabalhado na área e iniciado a maior empresa de software do mundo, Tim Berners-Lee não teria inventado e implementado a primeira versão da World Wide Web, já que ele tem apenas um diploma de Física, entre outras grandes descobertas que ocorreram nessa área por ela não ter sido restringida.Há também uma comunidade de software livre que funciona permitindo que qualquer pessoa contribua no desenvolvimento dos aplicativos, as contribuições são aceitas considerando-se exclusivamente a qualidade do código produzido.
A exigência do diploma valoriza a carreira acadêmica, mas pode encarecer a mão-de-obra e pode gerar uma burocracia que pode atrapalhar a área da informática e há pessoas que acreditam que contratando um profissional sem formação estará correndo riscos, então a regulamentação profissional que ainda é um assunto polêmico ainda deve ser bastante discutido para que ocorra da forma que melhor beneficiará a sociedade.

Igor Rodrigues Paiva.

Fontes:
http://www.sbc.org.br/index.php?language=1&subject=107&content=news&id=5982

http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/jornalPDF/ju392pag02.pdf

quinta-feira, 10 de junho de 2010

TG5 - O profissional e o mercado de trabalho

Áreas do Profissional da Computação

Administrador de banco de dados
O Administrador de banco de dados (DBA - DataBase Administrator) é responsável por manter e gerenciar bancos de dados, ou sistema de banco de dados. Este profissional gerencia, atualiza, monitora o centro das informações de um sistema.

Analista de redes
O analista de redes ou administrador de redes tem a incumbência de gerenciar o rede local, bem como recursos computacionais diretamente relacionados à rede.
O Perfil deste profissional deve possuir curso técnico ou superior em Redes de Computadores, Ciência da Computação ou equivalente, e/ou ser uma pessoa com grande experiência na área de informática. É importante que seja familiarizado com os equipamentos e software com os quais trabalha, tendo como forma de comprovação as tão valorizadas certificações, emitidas por grandes empresas através de provas. Exemplos são as MCP, MCSA e MCSE, certificações profissionais da Microsoft; E também a famosa Formação Cisco-CCNA, vista por muitos profissionais como requisito obrigatório para quem deseja garantir sua vaga no mercado de grandes empresas, em início de carreira.

Analista de segurança
Responsável pela segurança da rede (equipamento, sistemas operacionais de servidores e clientes e programas utilizados). Também monitora tentativas de invasão e uso indevido dos recursos da rede, além de definir e manter as regras de uso dos recursos computacionais da empresa.
Formação recomendada: Curso Superior em Ciência da Computação, Informática ou Engenharia da Computação ou qualquer outra área de base matemática.

Analista de sistemas
O analista de sistemas ou atualmente mais conhecido como sistematizador de informações, é aquele que tem como finalidade realizar estudos de processos computacionais para encontrar o melhor e mais racional caminho para que a informação virtual possa ser processada. Este profissional estuda os diversos sistemas existentes entre hardwares e softwares e o usuário final, incluindo seus comportamentos e aplicações.

Analista de suporte
O analista de suporte é um profissional de TI especialista em tecnologias, constantemente atualizado com novidades mercadológicas de Hardware e Software. Cuida da manutenção da estrutura física de computadores, da estrutura de Rede de área local de computadores e de sistemas operacionais. Ainda segundo Antonio B Duarte Jr, diretor da Arth Informática, o Analista de Suporte é também um gestor de pessoas e relacionamentos.

Designer
O designer gráfico é o profissional habilitado a efetuar atividades relacionadas ao design gráfico. Logo, o designer gráfico é aquele profissional que traz ordem estrutural e forma à informação visual impressa. Exemplos de produtos do trabalho de um designer gráfico são as páginas diagramadas de um livro ou uma revista, a configuração visual de uma embalagem, logotipos de empresas e instituições, fontes tipográficas, entre outros. O escopo de sua atividade pode também se estender à reflexão das possibilidades de estruturação visual das mensagens e sua repercussão social: assim como um arquiteto não apenas projeta edifícios mas também reflete acerca da organização do contexto urbanístico de um assentamento humano, é papel do designer gráfico não apenas desenvolver soluções visuais de comunicação, mas também refletir acerca do atual âmbito de produção e consumo de mensagens.

Programador web
Um profissional de programação web é responsável pelo desenvolvimento de sites, portais, fóruns e aplicações voltadas para o ambiente da internet. Normalmente estes serviços podem ser acessados por meio de um navegador e ficam hospedados em servidores web.

Programador
Um programador pode ser alguém que desenvolve ou faz manutenção de software em um grande sistema mainframe ou alguém que desenvolve software primariamente para uso em computadores pessoais.

Tecnologia da Informação (Modo Geral)

Para ele, o domínio do inglês é fundamental para o profissional de tecnologia trabalhar no mercado global. Rueda considera o inglês dos brasileiros “suficiente”, mas eles precisam focar sua atenção para entender as novas tecnologias. “Vale lembrar que o conhecimento é perecível. É preciso garantir que a preparação aconteça com intensidade e também com freqüência”, defende.

Áreas e tecnologias do Futuro!
Háptica: um ramo da ciência que estuda a integração da sensação do tato ao mundo da eletrônica e da informática.
Utilizando a enorme capacidade de processamento dos supercomputadores e mecanismos de feedback ativo, cientistas da Universidade de Linköping, na Suécia, criaram um conjunto de algoritmos - passos lógicos que compõem um programa de computador - que permitem não apenas que se veja, mas também que se sinta qualquer forma tridimensional cujas imagens estejam em formato digital.

Realidade Aumentada (RA) é uma linha de pesquisa dentro da ciência da computação que lida com integração do mundo real e elementos virtuais ou dados criados pelo computador. Atualmente, a maior parte das pesquisas em RA está ligada ao uso de vídeos transmitidos ao vivo, que são digitalmente processados e “ampliados” pela adição de gráficos criados pelo computador. Pesquisas avançadas incluem uso de rastreamento de dados em movimento, reconhecimento de marcadores confiáveis utilizando mecanismos de visão, e a construção de ambientes controlados contendo qualquer número de sensores e atuadores.

Chips Wireless:
IBM e a MediaTek juntaram-se para tentar desenvolver chips sem fios ultra-rápidos para o mercado doméstico. Com isto, acreditam ser possível transferir 5gb de dados em apenas 5 segundos. Tal motivação para o desenvolvimento deste tipo de chips prende-se com o fato das redes wireless, utilizadas nas nossas casas, permitirem já a transmissão de som e vídeo entre qualquer aparelho eletrônico: TV, aparelhagem, portáteis, telemóveis, entre outros.

Wimax:
Este padrão é similar ao padrão Wi-Fi (IEEE 802.11), que já é bastante difundido, porém agrega conhecimentos e recursos mais recentes, visando a um melhor desempenho de comunicação.

Skinput: pele substitui touchpads e telas sensíveis ao toque.
Computador Biológico:
Computação utilizando células.
Processador quântico.

Henrique César Vasconcelos Mendes

Fontes:
http://www.oficinadanet.com.br/artigo/carreira/quais_as_areas_de_atuacao_em_informatica_tecnologia